segunda-feira, 10 de junho de 2013

Visita ao Jornal Zero Hora

Visita à redação do Jornal Zero Hora



No dia 28 de maio de 2013 a turma 81 da escola La Salle Esmeralda, visitou as dependências do Jornal Zero Hora. A Srta. Taise, jornalista responsável pela parte de atendimento ao leitor, foi quem nos recebeu. Subimos até a redação da Zero Hora e ficamos em um mini estúdio, onde são gravadas algumas chamadas especiais da TVCOM, ficamos de costas para a redação e as pessoas trabalhando como se nem estivéssemos ali! Esta atitude é compreensível até porque aquele espaço é um ambiente de trabalho. A visita foi muito interessante por nos mostrar a realidade de um profissional que trabalha na elaboração do periódico.



Taise nos contou que, num jornal, cada um tem a sua parte, que deve ser cumprida, para um bom desenvolvimento do jornal. É um trabalho em grupo que resulta no produto final diário. O jornal é divido em duas edições, sendo que a segunda é fechada próximo à meia noite, para ser liberada a impressão e distribuição aos vendedores e assinantes.
No estabelecimento da Zero Hora é elaborado o conteúdo, que impresso é vendido em todo e qualquer comércio público. No jornal estão contidas as informações ocorridas no mundo, no Brasil, em nosso estado e na nossa capital.



Como uma empresa que precisa ter capital para sustentar sua existência a Zero Hora destina 40% do seu espaço interno para publicidade e 60% do espaço às matérias. A publicidade traz investimentos, recursos para o jornal, e a matéria traz o conteúdo para ficarmos bem informados. Há também os recursos gerados pelos classificados e pelos assinantes, tudo em prol de uma estrutura gigantesca de funcionários e de informação. O parque de impressão do periódico é separado da redação, ele fica próximo ao Aeroporto. No interior do nosso estado há outros polos de impressão, para distribuições estratégicas do produto. Boa parte da logística do jornal é terceirizada.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Coronelismo



Coronelismo


O coronelismo era uma prática política durante a República Velha, que consistia na manipulação dos coronéis na política. Este período foi pesquisado pelo escritor Victor Nunes Leal em sua clássica obra Coronelismo, enxada e voto (1976), na qual ele pretendia analisar o sistema político e a figura do “coronel”.
O coronelismo foi caracterizado pelo grande poder exercido pelo coronel, que influenciava a vida nas fazendas, oligarquias e partes rurais desta época, sendo que esta força política ainda sobrevive em algumas partes do Nordeste de hoje.
 O título de coronel no Brasil vem da época da Guarda Nacional, criada em 1831, com a finalidade de proteger a constituição do império. Com o governo central da republica controlando esses indivíduos, logo a corrupção passou a dominar esse sistema.
 Sem vigilância direta, o coronel se tornou um título de “nobreza”, podendo até mesmo cometer invasão domiciliar, sendo protegido pelo seu partido aliado. O mundo do coronel era sempre de um lugar de muita pobreza e escassez, em alguns casos de pobreza absoluta, fazendo com que muitos dependessem, assim era raro alguém se opor a ele.
Com todo esse poder local, o coronel facilmente manipulava o voto do cidadão, obrigando-os a eleger o deputado de seu partido em troca de favores, como: comida, vagas em hospitais, bolsas de estudos e etc. Entretanto, a troca de favores não era a opção mais comum, geralmente os coronéis ameaçavam os camponeses para votar no deputado e contratavam capangas para espancar, ou até mesmo atirar naqueles que não o fizessem.
Caso algum coronel de algum município se opusesse a um coronel do estado, esse sofreria cortes de verbas para o município, que gerariam perda de votos e, portanto, fazendo com que a eleição de coronéis da oposição fosse um feito raro, pois em caso da vitória deste, a máquina político-administrativa governamental trabalhava contra ele na política, no fisco, na justiça e na administração. Uma vez eleito, o opositor precisava de recursos, estes dificilmente viriam sem concessões.
Nos municípios mais ricos, com o aumento da cultura política da população, começou a haver certa oposição ao coronelismo.
Com a Revolução de 1930 e a entrada de Getúlio Vargas na presidência começou um processo de perda de força do coronelismo, grande parte da população rural passou por um lento processo de deslocamento para os centros urbanos, impulsionados pela industrialização do país. O acesso à educação e a fácil comunicação aumentaram o nível cultural da população, e consequentemente a sua politização. Como os eleitores se tornaram mais críticos, os coronéis perderam seu poder, porem nas áreas rurais os coronéis encontraram uma nova forma de manipular os votos, o chamado voto de cabresto, além de utilizar diversas outras formas de conseguir votos, como votos peregrinos ou eleitores-fantasmas.

HOJE


O que é mais praticado hoje é o chamado “coronelismo eletrônico”. Com a grande quantidade de mídia eletrônica em lugares com baixo nível educação e informação, acabam criando diversas modas e costumes, implantadas por essas redes.
O ex-senador Antonio Carlos Megalhães, quando ministro da Comunicação do governo de José Sarney, distribuiu canais de radio e de TV a todos os políticos regionais, especialmente para o Norte e Nordeste do país, articulando a filiação desses canais a grandes e influentes redes de TV, criando assim a relação crescente entre o poder político e da mídia que desvirtua a democracia brasileira.


Resumido de: 

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Harlem Shake na Semana de La Salle

Semana de La Salle

Reportagem de Agatha Gabriela.

Nem o famoso Harlem Shake escapou da semana de La Salle. Quase todos os alunos da escola participaram... Inicia com Lucas Franco, Christian Oliveira e Angel Iasmim! Mas quem falar que não gostou é mentira, pois foi uma das melhores semanas de La Salle já feitas...
Além do Harlem Shake teve futebol e “jogão” dos professores contra a turma 81, tudo bem que perdemos feio, mas tirando isto tudo estava maravilhoso. Sem falar que dançamos muito.

Assista ao vídeo:

Entrevista com Léia Cassol



Reportagem de Natalia Leite Goulart na entrevista com Léia
Cassol, dia 14.05.13.
 
 
 
Léia Cassol Visita à Escola
 
 
No dia 14 de maio recebemos na Escola Fundamental La Salle Esmeralda a visita da mãe de três filhos, escritora e contadora de histórias, Léia Cassol, acompanhada de seu violeiro, Johnny Pedra. Entre algumas perguntas, Léia foi contando um pouquinho da sua história:

 
Léia Cassol morava em um sítio e seu pai era um agricultor e todos os dias ele a fazia acompanhá-lo na cultivação das plantas. Mas ela sempre torcia para que chovesse, pois eram as melhores horas, momentos em que ela e seu pai ficavam em casa, contando histórias que encantavam a menina.                             
Quando começou a faculdade teve a brilhante ideia de fazer um livro, assim começou a criação da sua primeira obra da coleção.
Quase todos os livros da autora são sobre a história de Porto Alegre. Ela escolheu este tema e cenário para dar um lar as suas personagens, assim, já que Léia achava lindo o amor e orgulho dos gaúchos pelas suas tradições, fez desta uma coleção contando a história das personagens com a história de Porto Alegre.


Como foi lançar o primeiro livro:
 
 
 
Quando tentou lançar o livro não conseguiu, pois a patrocinadora não o aceitou. Seu marido pensou e teve a ideia de abrir uma editora própria, mas Leia ficou com medo de não dar certo. O casal resolveu arriscar e apostar. Não é que deu certo!                                                           
Quando conseguiu lançar o primeiro livro nem acreditou em tanta felicidade, ainda que tenha demorado sete meses a ficar pronto. Depois de algum tempo ficou famosa pelos livros e o cabelo roxo. Muitas escolas gostaram dos livros e acharam um incentivo para a leitura das crianças: saber, a história da própria cidade. E, foi ai que começou a contar histórias nas escolas.


Inspirações:

Léia contou que suas melhores inspirações eram Pedro Bandeira e um escritor internacional chamado Edgar Allan Poe, que escrevia contos de suspense e terror, que ela amava.
 
Por que contos infantis?
A escritora sempre gostou de contos infantis, pela sinceridade das crianças na questão de opinarem, e também porque elas podem viajar e imaginar com muito mais facilidade. Como ela gosta de mistério e suspense, prefere o livro “O Último Guardião” tanto que escreveu na Igreja de São Miguel das Missões e tem uma tatuagem da cruz no seu ombro.
“Beto”: Léia contou que o seu personagem “Beto” fez parte da sua vida, pois era uma vizinha muito amiga dela, que agora mora nos EUA.



 

Atentado em Boston

 

Pesquisa do grupo dos sites, www.g1.globo.com e www.wikipedia.org.com no dia 09.05.13.
Editada por Natalia Goulart.
 
Atentado em Boston
 
 
Este foi um atentado ocorrido em 15 de abril de 2013, quando duas bombas foram detonadas na Maratona de Boston às 14h50min, na Rua Boylston, na cidade de Boston, Estados Unidos, pouco antes da linha de chegada da prova que acontecia.
Os serviços de inteligência informaram que dois suspeitos foram identificados como Tamerlan Tsarnaev, de 26 anos, que foi morto durante um tiroteio com policiais, e Dzhokhar Tsarnaev, de 19 anos, capturado no dia 20. Os suspeitos, de origem muçulmana, são dois irmãos nascidos na Chechênia que viviam legalmente nos Estados Unidos desde 2003.
O FBI ficou responsável pelas investigações sobre o atentado. Peritos perceberam nas fotos que um uma bolsa de nylon que foi utilizada para carregar a panela de pressão cheia de pólvora, pregos e pedaços de metal. O FBI também analisou provas como estilhaços de dispositivo elétrico que poderia ter sido utilizado como ativador da bomba e de metal retirados das pernas de vítimas.
Na lista de vitimas do atentado encontram-se 260 feridos e três mortos, uma das quais um menino, tinha oito anos de idade, Martin Richard, do bairro de Dorchester, em Boston.
 
Outra ferida foi a bailarina profissional Adrianne Haslet, de 32 anos, que sofreu uma perda que poderia acabar com sua carreira: na explosão ela perdeu uma das pernas. Após a explosão, ela se arrastou até a porta de um restaurante, onde foi arrastada por alguém até uma escada.
“Eu só gritava – sou uma bailarina, sou uma bailarina, salvem meu pé”, contou.
Entretanto, diz ela que quer voltar a dançar, e planeja correr a maratona no próximo ano. A bailarina espera conseguir começar a usar uma prótese nos próximos dois meses.


Opinião do Grupo
 
Uma revolta sem consideração com as pessoas que não estavam envolvidas, dois suspeitos responsabilizados, mas apenas um pagará o preço da morte de três e o ferimento de alguns. Pessoas que tinham uma profissão, crianças que recém começaram a vida e já estão pressas em hospitais sem poder ver a luz da rua e alguns que nunca mais poderão vê-la.